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Calculadora de Lúmens

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Plantas Low-Tech Plantas Low-tech & High-Tech Plantas High-Tech



No aquarismo, as expressões "low tech", "high tech" e "média intensidade" referem-se a diferentes abordagens e níveis de complexidade na montagem e manutenção de um aquário.

Low tech (baixa tecnologia): Refere-se a um aquário de baixa complexidade e com requisitos de manutenção mais simples. Nesse tipo de aquário, geralmente são utilizadas plantas de crescimento lento e de poucos requisitos de iluminação. Não há a necessidade de adicionar CO2 (dióxido de carbono) suplementar, e a filtragem pode ser feita com equipamentos básicos, como um filtro interno ou um filtro de cascata. A fertilização geralmente é limitada a substrato fértil ou adição ocasional de nutrientes líquidos.

High tech (alta tecnologia): Refere-se a um aquário mais avançado e complexo, onde são utilizadas tecnologias mais sofisticadas para criar condições ideais para o crescimento das plantas. Nesse tipo de aquário, são utilizadas plantas de crescimento rápido e exigentes em relação à iluminação, CO2 e nutrientes. São usados sistemas de iluminação potentes, que podem incluir lâmpadas especiais, LEDs de alta intensidade ou até mesmo sistemas de iluminação automatizados. A injeção de CO2 é comum para fornecer uma quantidade adequada de carbono às plantas. A filtragem é mais eficiente, usando filtros externos ou canister e os níveis de fertilização são mais controlados e regulares, utilizando fertilizantes líquidos ou de liberação controlada.

Média intensidade: Essa expressão refere-se a um ponto intermediário entre o low tech e o high tech. O aquário de média intensidade busca um equilíbrio entre a simplicidade do low tech e a sofisticação do high tech. Geralmente, utiliza-se uma iluminação moderada a intensa, plantas de crescimento médio e requerimentos de CO2 e fertilização moderados. A filtragem pode ser feita com filtros internos ou externos, dependendo do tamanho do aquário e das necessidades específicas.

Essas expressões são usadas para descrever as diferentes abordagens e técnicas utilizadas na criação de aquários plantados, levando em consideração a iluminação, o suprimento de CO2, a fertilização e os equipamentos de filtragem. Cada uma dessas abordagens tem suas próprias vantagens e desafios, e a escolha dependerá das preferências pessoais, do nível de experiência do aquarista e dos recursos disponíveis.

Calculadora de Substrato

Calculadora de Substrato para Aquário

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Calculadora litragem

Calculadora de Litragem do Aquário

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MONTAGEM AQUASCAPE POR DR. DANIEL

Motagem do Aquascape



Vídeo: Daniel, Doutor em Aquacultura 


Esse vídeo ilustra a montagem do Aquascape, desde o início do design até a ordem de aplicação dos diferentes substratos. Basicamente é o resumo de um dia inteiro de trabalho em 5 minutos.

Dicas para montar seu Plantado

Dicas para montar seu Aquário Plantado



Vídeo: Daniel, Doutor em Aquacultura 


Neste vídeo Dr. Daniel compartilha o desenvolvimento do aquário natural. Para o projeto foram levadas em conta as características botânicas de cada espécie e a inspiração vem dos rios de Bonito no Mato Grosso do Sul.  A flora foi estudada e os arranjos que respeitaram a biologia  de cada uma das espécies compõem um ambiente sofisticado, tropical e com cores muito vivas.  

Aqui também encontramos dicas sobre o tratamento de higienização das plantas e sobre como executar esta importante etapa do aquascape.

E que tal aproveitar a promoção de Natal da Loja Aquários Plantados para iniciar um novo projeto?


Substratos e dicas para plantados

Substratos e dicas para plantados

Antes de comprar aprenda um pouco


Vídeo: Daniel, Doutor em Aquacultura 

Dúvidas para comprar?

Co2 Caseiro - Como Fazer

CO2 caseiro para aquários plantados – Monte o seu!

Durante o dia, as plantas realizam a fotossíntese, que é o processo onde elas utilizam o CO2 dissolvido na água do aquário e liberam o oxigênio. Durante a noite ocorre o processo inverso, onde as plantas utilizam o oxigênio dissolvido na água e liberam o CO2, esse processo é chamado de respiração.

Nos aquários plantados, utiliza-se iluminação artificial para que as plantas possam realizar a fotossíntese, ao contrario do cenário encontrado na natureza, onde as plantas recebem uma grande quantidade de luz solar. Cada variedade de planta tem suas próprias exigências, para melhores resultados no aquarismo estas exigências devem ser equilibradas. A utilização de lâmpadas fluorescentes é um dos meios mais econômicos de obter uma quantidade adequada de luz para garantir a sobrevivência das plantas no seu aquário.

Adicionar Co2 as vezes se faz necessário para as plantas, mas nem sempre, alias alertamos que se o aquarista não obter iluminação  e substrato adequado em seu aquário, não adiantará injetar Co2  para beneficiar as plantas, pois outras deficiências serão notadas por elas.

O Co2 funciona como mais um nutriente para que as plantas se desenvolvam.
Material para a garrafa:
  • 1 garrafa de plástico de 2 litros, com tampa;
  • 1 mangueirinha fina de plástico (dessas usadas em aquários com bomba de ar);
  • 1 pedra porosa (opcional);
  • Silicone para aquário.
Procedimento: Faça um furo na tampa da garrafa, de modo que a mangueirinha passe bem apertada por ele. Insira a mangueira até ela entrar cerca de 3 cm abaixo da tampa, e depois passe silicone em volta do furo para selar. Deixe secar por 1 dia. A mangueira deve ser comprida o suficiente para ir da posição da garrafa até o fundo do aquário. Coloque uma pedra porosa na saída da mangueira se quiser bolhas mais finas.
Material para a mistura:
  • 1 colher de chá de fermento BIOLÓGICO (preferencialmente em pó);
  • 2 a 3 xícaras de açúcar refinado;
  • ½ colher de chá de Bicarbonato de Sódio;
  • 1,5 litros de água (preferencialmente de filtro, sem cloro).

    Procedimento: Dissolva bem o fermento, o açúcar e o bicarbonato na água. Despeje dentro da garrafa e feche bem. As bolhas em geral levam cerca de 1 hora para começarem a sair. Um injetor bem montado vai ficar produzindo bolhas por cerca de 10-15 dias.

  • Fertilização líquida

    CONHEÇA OS NUTRIENTES E COMO FERTILIZAR SEU AQUÁRIO PLANTADO


    Um assunto muito importante que merece atenção é a fertilização das plantas aquáticas, pois todas elas necessitam de macronutrientes e micronutrientes para um bom desenvolvimento. Algumas absorvem os nutrientes pelas folhas, utilizando suas raízes como forma de se fixar ao substrato, e outras absorvem nutrientes diretamente pelas raízes, sendo supridas pelo substrato. 


    É primordial para as plantas aquáticas, que os fatores luz e CO2 estejam conforme as regras. Pois, se tivermos uma situação onde o CO2 ou a iluminação não forneçam a mínimo necessário para as plantas se desenvolverem, elas não terão a capacidade de absorverem os nutrientes, que ficarão livres na água, favorecendo as algas.


    Além disso, os nutrientes presentes no substrato fértil podem não ser suficientes de modo a assegurar a saúde das plantas, se tivermos no aquário plantas mais exigentes. Sendo necessário uma fertilização líquida adequada ao aquário.


    Em aquários "Low-Tech", ou seja, de baixa manutenção,uma fertilização semanal é suficiente para que as plantas se apresentem saudáveis. Já em um aquário "High-Tech", com boa luz, um sistema de CO2 e plantas exigentes, o ideal é fazer uma fertilização diária, e individualizar os Macronutrientes.


    QUANDO FERTILIZAR NA COLUNA DE ÁGUA?


    O momento de iniciar a fertilização líquida depende muito da qualidade do substrato fértil. Há substratos, que devido à sua grande fertilidade, fazem com que haja um ''boom'' de nutrientes no início da montagem, onde é necessário por vezes várias trocas de água semanais, de modo a retirar alguns destes nutrientes da coluna de água, para prevenir excessos e possíveis algas.


    Devemos nos atentar quais os nutrientes presentes no substrato, de modo a sabermos caso falte algum nutriente essencial, e então fertilizarmos na forma líquida. Porém, com substratos férteis menos ''potentes'' ou mesmo se escolheres não colocar nenhum, tens de iniciar a fertilização líquida desde o início.


    É muito importante, contudo, que os valores dos nutrientes estejam sempre dentro dos valores ideais, de forma que o aquário não sofra excessos, nem carências, que podem originar algas indesejadas e/ou deficiências de crescimento por parte das plantas.


    Fato é que as plantas precisam de todos os nutrientes que a Natureza criou. De uma maneira ou outra deve-se disponibilizar estes nutrientes. O sucesso de um plantado depende muito deste fator, e de sabermos qual a velocidade que as nossas plantas estão a consumir os nutrientes, de modo a que consigamos dar-lhes apenas aquilo que consomem, para não sobrar para as algas.


    NUTRIENTES E SUAS CLASSIFICAÇÕES:


    Macronutrientes: - Estes são os nutrientes consumidos pelas plantas em maior quantidade. Deve-se fertilizar com cada um deles individualmente, de modo a obter uma fertilização mais rigorosa.

    -Nitrogênio (N); Fósforo (P); Potássio (K); Cálcio (Ca); Enxofre (S); e Magnésio (Mg).

    - Macronutrientes primários: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.

    - Macronutrientes secundários: Cálcio, Enxofre e Magnésio


    Potássio (K) - Na natureza, ou seja, nos rios, lagos, etc, este nutriente encontra-se em menor quantidade. Tem o papel de ativador das funções enzimáticas e da manutenção da turgidez celular. Os tecidos merismáticos possuem alto teor de Potássio e favorece também a formação de raízes. A sua forma iônica, ou seja, a forma que é absorvida pelas plantas é K+.

    Carência: Consegue-se ver a carência através das folhas mais velhas, cujas extremidades apresentam manchas cloróticas (descoradas) e tornam-se necróticas, degenerando-se.

    Excesso: Não devemos exagerar neste nutriente (tal como em todos os outros), pois faz com que o Magnésio e Cálcio não sejam assimilados pelas plantas.

    Como fertilizar: Podemos fertilizar com este nutriente recorrendo a fertilizantes de várias marcas ou então na farmácia, através do Cloreto de Potássio (KCl). Dissolvendo 200gr. em 1L de água destilada, cada 1ml desta solução aumenta em 1ppm o K por cada 100L de água. Devemos fertilizar com bom senso, fazendo uma estimativa do que devemos fertilizar, ou seguindo as indicações do produto,se for o caso. 

    Nivel ideal: 20 a 30ppm


    Nitrogênio (N) - O Nitrogênio é um Macro muito importante, pois atua em praticamente todas as fases do crescimento das plantas. Este nutriente, tal como o Fósforo (P), é produzido naturalmente pelo aquário, através dos dejetos dos peixes que formam Amônia (NH3) e depois pelo produto do ciclo do Azoto, o Nitrato (NO3). Por esta razão é necessário controlar este nutriente, de modo a sabermos quanto o aquário produz e se necessitamos realmente de fertilizar ou não.

    Carência: Aumento do sistema radicular, palidez da planta, amarelamento e posterior queda das folhas precocemente.

    Excesso: O excesso deste nutriente, na forma de Amônia, é extremamente tóxico para os peixes, provocando morte. Se o Nitrato estiver em excesso, ou seja, mais do que a quantidade que as plantas necessitam, pode ocorrer o aproveitamento pelas indesejadas algas.

    Como fertilizar: Comprar um fertilizante de Nitrogênio (N) de uma marca de sua preferência, seguindo as indicações de uso do produto, ou então arranjar Nitrato de Potássio (KNO3). Dissolver 100gr. em 1,2 L de água destilada. Cada 1ml desta solução aumenta em 0.50ppm o Nitrato (NO3), por cada 100L de água. Utilizar testes de modo a saber quanto fertilizar.

    Nível ideal de Nitrato (NO3): 5 a 10ppm


    Fósforo (P) - O Fósforo atua na respiração e produção de energia por parte das plantas. Tem um papel importante na divisão celular entre outros processos metabólicos, tais como nas substâncias de reserva. As formas iônicas absorvida pelas plantas são (H2PO4-) e (HPO4 2-). Este nutriente é importante na formação de raízes em aquários recentes.

    Tal como o Nitrato (NO3) este nutriente é produzido naturalmente, através da comida que fornecemos aos peixes que produz Fosfato. Por isso é necessário testes que nos indiquem a quantidade que o aquário tem, e fertilizar em consonância.

    Carência: Podemos ver a carência deste nutriente através de uma alga chamada “Green Spot”.

    Excesso: Em excesso causa diversos tipos de algas.

    Como fertilizar: Comprar o fertilizante de uma marca de sua preferência, seguindo as instruções de uso do produto ou comprar na farmácia Fosfato Monopotássico.

    Nivel ideal de Fosfato (PO4): 0.5 a 1ppm


    Magnésio (Mg) - O Magnésio faz parte da molécula da Clorofila, e por isso está ligado ao metabolismo energético das plantas.

    Carência: Os sintomas evidenciam-se nas margens das folhas, alastrando para o centro, por entre as nervuras.

    Como fertilizar: Este Macro está presente na água da torneira e se procedermos com frequência as trocas de água parciais, pode não ocorrer carência. Contudo é importante estar atento e caso necessite, fertilize com Magnésio (Mg), ele geralmente está presente nos fertilizantes de Micronutrientes, juntamente com os outros nutrientes Micro, apesar de ser um Macro secundário.

    Se o seu fertilizante Micro não contiver este nutriente, compre na farmácia Sulfato de Magnésio (MgSO4+7H2O) e dissolva 200gr. em 700ml de água destilada. Cada 1ml desta solução aumenta em 0.28ppm o Magnésio (Mg) para cada 100L de água do aquário. 

    Nivel ideal: 30 a 40ppm.


    Cálcio (Ca) - Contribui para o fortalecimento de toda a planta, principalmente raízes e folhas. Também mantém o equilíbrio entre a alcalinidade e a acidez da seiva das plantas. Forma iônica: Ca2+.

    Carência: Lesões nas margens das folhas jovens, que começam a morrer da extremidade para o centro.

    Como fertilizar: Comprar na farmácia Cálcio em pó. Deve ser utilizado também em aquários com Pomaceas (ampulárias) (estes seres consomem muito Cálcio) e/ou com águas muito moles e descalcificadas.

    Geralmente uma colher cheia trata 500L de água (dosar de acordo com a sua litragem), semanalmente para tratar casos de descalcificação das conchas das ampulárias, ou quinzenalmente como método preventivo.


    Enxofre (S) - O Enxofre encontra-se majoritariamente na composição das proteínas associadas ao Nitrogênio (N). Participa ativamente na formação de alguns aminoácidos essenciais ao metabolismo energético. Forma iônica: (SO42-).

    Carência: As folhas apresentam-se escuras e opacas, com uma cor amarelo-esverdeado.


    Micronutrientes: - São os nutrientes consumidos pelas plantas em menor quantidade, não sendo por isso menos importantes. Os Micros são um conjunto de vários nutrientes e vêm todos juntos no mesmo fertilizante. O Ferro também vem no mesmo conjunto, embora este nutriente deva ter uma atenção especial, visto que o ideal é ter um fertilizante só de Ferro.

    - Ferro (Fe); Cobre (Cu); Manganês (Mn); Zinco (Zn); Molibdênio (Mo); Boro (B); e Cloro (Cl).


    Ferro (Fe) - Essencial também no metabolismo energético, atua fixando o Nitrogénio (N) e ajuda no desenvolvimento de caule e raízes. Forma iônica assimilável pelas plantas: Fe2+.

    Carência: Perda da coloração das folhas mais novas, ocorrendo clorose internerval. As folhas ficam sem força, transparentes e retorcidas.

    Excesso: Em excesso o Ferro pode ser nocivo para invertebrados e pode influenciar o aparecimento de algas.

    Como fertilizar: Neste caso apenas poderás recorrer a um fertilizante de Ferro de marca de sua preferência, seguindo as instruções de uso do produto. Os fertilizantes de Micronutrientes trazem Ferro, porém em aquários ''High-Tech'' deve ser feito um reforço de Ferro com um fertilizante próprio, pois o presente nos Micros pode ser insuficiente.

    Nível ideal: 0.25 a 0.75ppm


    Manganês (Mn) - Participa no metabolismo energético associado à respiração das plantas, sendo importante para a formação da Clorofila.

    Carência: Os sintomas são parecidos com os de carência de Ferro (Fe), causando uma coloração verde-pálida nas plantas.


    Boro (B) - É importante na ativação do metabolismo de carboidratos e transporte de açúcares através das membranas. Participa da formação da parede celular e na sua divisão. Promove o desenvolvimento das folhas e dos brotos, contribuindo também para o fortalecimento e resistência de todos os tecidos vegetais. Forma iônica: (H3BO3).

    Carência: Sintomas parecidos como os da falta de Cálcio (Ca), com necrose e enrugamento das nervuras. 


    Cobre (Cu) - Tem um papel ativo na fotossíntese, na respiração, redução e fixação do Nitrogênio (N). Forma iônica: (Cu2+)


    Cloro (Cl) - O Cloro é um nutriente que queremos ver afastado dos nossos aquários. A água da torneira pode tê-lo em excesso, de modo que é comum usar um anti-cloro, para remover tanto o Cloro como a Cloramina. Este nutriente está, contudo, ligado à transpiração das plantas e participa também na fotossíntese. Forma iônica: (Cl-).

    Carências: Como já expliquei é mais comum encontrarmos excessos, do que carências.

    Excessos: Muito perigoso para a Fauna, podendo queimar também as margens das folhas.


    Como fertilizar com Manganês, Boro, Cobre, etc: estes nutrientes, tal como os demais Micronutrientes, podem ser encontrados nos fertilizantes Micros, onde geralmente vêm todos juntos no mesmo líquido, de modo que não fertilizamos individualmente, com exceção do Ferro (Fe), como explicado acima.

    O Cloro vem naturalmente com as trocas com água da torneira, porém alguns fertilizantes de Micros também o trazem em pequenas doses.


    MÉTODOS:


    Resumindo: se o seu aquário é ''Low-Tech'', ou seja tem pouca luz, não tem CO2 e as plantas são de fácil manutenção, basta fertilizares com um produto que contenha a maior parte dos nutrientes todos juntos, Potássio(K) Ferro (Fe) e Micros.


    Se o aquário é ''High-Tech'', com boa luz, sistema de CO2 e plantas exigentes, terás de proceder a uma fertilização mais rigorosa. Precisarás de um fertilizante de Potássio, Ferro e Micronutrientes (que contenha Magnésio) e também ter um fertilizante de Nitrogênio (N) e Fósforo (P), de modo a fertilizar caso seja necessário. Testes destes dois últimos nutrientes são necessários de modo, a saber, a quantidade naturalmente produzida pelo aquário.


    No caso do Nitrogênio e Fósforo, devemos manter sempre o nível ideal. Não é necessário testar sempre o Nitrato e o Fosfato, faça-o de maneira estratégica, apontando se for preciso quanto fertilizou num dia e quanto as plantas consumiram noutro dia. E ver se é necessário aumentar ou mesmo parar a fertilização. Faça uma fertilização moderada, exagerar nas doses não traz mais saúde às plantas.


    O melhor método de fertilização é diário. As plantas têm sempre nutrientes disponíveis, numa quantidade pequena, mas insuficiente para suprir as suas necessidades. Geralmente a fertilização com Potássio e Micros é diária, já o Ferro é dosado dia sim, dia não. O Nitrogênio e o Fósforo utilizado em dias intervalados. Mas é importante acompanhar o seu aquário para identificar as necessidades dos nutrientes.


    As Trocas Parciais de Água (TPA) são muito importantes, fazem um ''reboot'' semanal aos nutrientes do aquário, evitando-se excessos, e repondo Cálcio e Magnésio que vêm com a água da torneira. Não esquecer de adicionar um produto na água, de modo a neutralizar Cloro e Cloramina.


    Se tivermos um aquário com o triângulo (luz, CO2, nutrientes) desequilibrado, este não funcionará, temos de ter estas três vertentes equilibradas para o ecossistema fluir.


    Uma boa fertilização deve ser administrada com muita cautela para que não ocorra surto de algas. Parte desta cautela é observar a quantidade de plantas que possui o aquário para se ter ideia da quantidade de fertilizante que será administrada, e nunca exceder a dosagem de instrução do fabricante. Geralmente as instruções indicam doses para aquários relativamente bem plantados, portanto, se o aquário possui poucas plantas ou está no início da montagem, onde as plantas ainda estão na fase de adaptação, adicionam-se menos nutrientes que o indicado nas instruções. Se possui muitas plantas, adiciona-se o indicado, nunca excedendo. Algumas marcas de fertilizantes indicam sua adição semanal, outras, a cada 2 a 3 dias ou diariamente. As instruções do fabricante devem ser sempre seguidas.


    Ao iniciar a fertilização no aquário, aconselha-se que durante a primeira e segunda semana seja administrada a dose de 50%, na terceira e quarta semanas, 75% e, a partir da quinta semana, 100% da dosagem que se pretende manter como constante. Plantas bem nutridas consomem rapidamente os nutrientes, não deixando que as algas se beneficiem, porém, quando se excede a dosagem de nutrientes, deixando sobras deles no aquário, as algas estão sendo beneficiadas. 


    Caso em algumas semanas após o início da fertilização forem notadas algas desenvolvendo-se rapidamente, deve-se diminuir lentamente a fertilização, assim como se deu início. Também adicionar fauna que consuma algas, fazer retirada de algas manualmente, aumentar a freqüência e volume de troca de água e, posteriormente, retornar com uma dosagem menor.







    Fontes: Aquapaisagismo: Introdução ao aquário plantado (Maurício Xavier e Rony Suzuki); e http://almadagua.blogspot.com

    Como cultivar nymphaeas e lótus

    DICAS DE COMO CULTIVAR NYMPHAEAS


    Para o cultivo de plantas aquáticas é necessário ter em consideração a terra onde as vai plantar, escolher os vasos mais adequados, utilizar as técnicas de plantação mais apropriadas, e acima de tudo, realizar uma boa manutenção objetivando cuidar delas da melhor maneira possível.


    FLOR DE LOTUS

    Os Lotus são plantas aquáticas que habitam geralmente em cursos de água lentos ou lagoas de água doce e vivem a pouca profundidade. Os Lotus têm vários tipos e tamanhos e de cores de flores. Estas, por norma, têm muitas pétalas. É de realçar que o Lotus é conhecido pela longevidade das suas sementes, uma vez que estas podem germinar ao longo de vários séculos.


    COMO CUIDAR DOS LOTUS E NYMPHAEAS

    Os Lotus são plantados da mesma maneira que os lírios de água tropicais e resistentes e utilizam o mesmo tipo de terra e adubos. Para que cresçam de uma forma saudável, é necessário que sejam meticulosamente tratados. Para o fazer corretamente, deve seguir os passos seguintes:

    Plantar o Lotus: deve encher o recipiente onde vai plantar o Lotus com terra argilosa pesada e fertilizá-la de uma forma apropriada.

    Plantar os tubérculos de Lotus na terra: deve colocar o tubérculo com a parte cortada junto à borda do recipiente de envasamento. Tenha em atenção que deve colocar uma pedra sobre o tubérculo de forma a segurá-lo no local pretendido e depois acrescentar mais terra.

    Cobrir o Lotus na água: inicialmente, deve colocar o vaso de Lotus dentro de água a uma profundidade de apenas alguns centímetros. Depois, à medida que a planta vai crescendo, ela pode ser baixada para uma maior profundidade. Tenha em consideração que quando a água atinge temperaturas negativas, o Lotus, apesar de ser muito resistente, poderá não conseguir sobreviver.

    Baixar a planta na água: numa fase inicial, os lírios de água resistentes devem ser colocados a uma profundidade de 15 centímetros e, à medida que forem crescendo, podem ser baixados até aos 45 centímetros.

    As plantas devem ser introduzidas num lago em vasos apropriados e sempre com recurso a solo com um pH equilibrado – coloque cascalho ou areia sobre a terra antes de submergir os vasos, para evitar que os peixes no caso de existirem soltem a terra dentro do lago. É de realçar que as plantas subaquáticas ficam submersas a uma profundidade de 30 centímetros.

    Ter um aquário faz bem à saúde!

    Ter um peixinho como companheiro em casa infelizmente ainda não é um hábito comum. Isso porque as pessoas estão acostumadas com certas inverdades, como por exemplo ter que limpar o tempo todo, ser trabalhoso, etc. Quando na verdade cuidar de um cachorro pode ser muito problemático perto de cuidar de um aquário de 300 litros de água.

    Pacientes hipertensos que observaram aquários durante 30 minutos, tiveram sua pressão arterial reduzida significativamente. O teste, feito por um médico americano, para provar que observar peixes, principalmente em um aquário bem cuidado, faz bem à saúde. Pacientes com problemas psicológicos, psiquiátricos, e mesmo doentes de Alzheimer, tiveram melhora comprovada por testes científicos.

    Em culturas religiosas asiáticas, e até mesmo em certos lugares da Europa, acredita-se que a movimentação do peixe dispersa a energia e faz com que as pessoas se sintam mais calmas e leves quando praticam a meditação frente a um aquário. O simples fato de observar os peixes em seu aquário por alguns minutos do dia pode aliviar todo estresse e suas tensões, pois nele você tem um pequeno pedaço da natureza dentro de sua residência.

    Ter um aquário também é ideal para aqueles que passam o dia todo fora de casa, pois só é necessário alimentar os peixes de uma a duas vezes por dia. E em caso de viagens, existem alimentadores automáticos, ou mesmo pedrinhas de comida que duram uma semana, e não prejudicam a saúde de seu animalzinho.

    Outro estudo também mostrou a importância de se ter um ambiente de trabalho agradável. Algumas empresas estão colocando em seus escritórios aquários para observação, o que melhora a criatividade e produtividade, além do bem-estar. Com isso alguns consultórios médicos e odontológicos tem colocado aquários em suas salas de espera, o que ajudou a reduzir a ansiedade em seus pacientes, enquanto aguardavam a consulta.

    Para aqueles que tem filhos que vivem pedindo por um animalzinho,ter um peixinho é uma ótima opção, pois seu tapete não ficará com cheiro de xixi, seus pertences não ficarão destruídos, e muito menos pisará em caca de cachorro ou gato. Sem contar a lambança de ter que dar banho toda vez, os peixes já vivem na água!

    Existe uma grande variedade de raças de peixes de estimação, porém os mais procurados são o betta, kinguio e o neon cardinal, além dos platys, guppys e dos espadas, da família dos peciliídeos.

    Eles chamam atenção por serem mais belos, mais baratos e fáceis de serem encontrados. Mas, infelizmente, a falta de conhecimento de quem compra, faz com que vários destes peixes sejam forçados a sobreviver em um aquário que não atende às necessidades básicas para que levem uma vida saudável.

    Antes de montar o aquário, o correto é pesquisar as espécies de peixes que lhe agradam e conhecer as suas necessidades, como litragem mínima, PH da água, se come plantas, e se é compatível com outras espécies, seja por alimentação, temperatura da água ou agressividade.

    Então, se você pretende ter um aquário, anote as dicas:

    1- tudo começa com a escolha do tamanho do recipiente. O ideal é que para cada centímetro do peixe escolhido o local disponha de um litro de água – este cuidado permite que o animal se locomova com tranqüilidade. Por exemplo: um peixinho de 5 cm precisa de uma ‘casa’ que comporta cinco litros. Para os que vão montar um aquário plantado, outro ponto que as pessoas esquecem é da quantidade de cascalho e de plantas: quanto maior o vidro, maior a quantidade necessária destes itens.

    2 – A água deve ter uma boa oxigenação, além de temperatura e nível de acidez ou alcalinidade (pH) adequados a cada espécie. Em geral, os peixes de água doce exigem um pH ácido (abaixo de 7.0) ou neutro (7.0) e temperatura variando de 24ºC a 28ºC. Já os de água salgada se adaptam melhor a um ambiente aquático de pH bem alcalino (em média 8.2) e clima entre 26ºC e 28ºC;

    3 – Os animais também precisam ser compatíveis e sociáveis uns com os outros. Há peixes que convivem pacificamente com todos, como os kinguio. Outros, como os beta, são mais agressivos e precisam ser mantidos isolados;

    4 – Os equipamentos básicos e necessários para se ter um aquário são: bomba, aquecedor, cascalho, etc. Além do material necessário, as lojas especializadas também fornecem explicações detalhadas aos aquaristas.

    5- Agora é só escolher os seus bichinhos e coloca-os para nadar.

    Cultivando Plantas em Aquário

    As plantas aquáticas de aquário são uma ótima adição à sua casa, além de serem excelentes para os peixes. Elas removerão os nitratos da água, aumentando a qualidade do ambiente e controlando o crescimento de algas, além de aumentarem os níveis de oxigênio e permitirem que os peixes se escondam.  Cultivá-las é um hobby divertido e fácil que vai agradar a você e aos seus peixes.


    Escolhendo as plantas certas


    1º Escolha plantas comuns e fáceis de cuidar. As plantas de água doce têm diferentes requisitos e algumas são bem difíceis de se manter. Por sorte, existem algumas opções práticas que o ajudarão bastante a deixar o aquário como gostaria sem muito trabalho. Procure por plantas vendidas como equinodermas, lilaeopsis ou anubis.

    • A amazonense e a samambaia de java são boas opções para quem quer plantas altas. A primeira cresce bem rápido e fácil, dando boa cobertura aos fios e sistemas de filtragem. A samambaia, por sua vez, tem plantas compridas que dá boa cobertura aos peixes.
    • A anúbia anã e a sagittaria subulata são boas opções de plantas médias. A anúbia tem caules curvos e folhas arredondadas, ao passo que a sagittaria tem plantas verdes curvas que crescem ao redor das decorações rígidas do aquário.

    2º Use o musgo para decorar o fundo e a frente do aquário. Procure por musgo willow ou de java, dois tipos que crescem bem rápido. Trata-se de uma planta baixa que pode ser colocada na frente do aquário sem obstruir a visão, além de manter o tanque limpo. Os resultados serão bem rápidos!

    • O musgo cresce melhor em condições médias e claras de luz.
    • O musgo normalmente é comestível, mas é preciso alimentar os peixes ainda assim.
    • Outra boa opção para o fundo e a frente do aquário é uma planta pequena chamada Hemianthus Cuba. Ela é bastante exuberante e cresce rapidamente como o musgo, mas com uma aparência que lembra pequenos arbustos. O ideal é cultivá-la em luz clara.



    3º Compre plantas adultas se quiser arrumar o aquário logo de cara. Elas são mais caras, mas criam o visual desejado imediatamente. Escolha plantar que já começaram a brotar e que tenham raízes brancas.

    • Inspecione as plantas e veja se elas não estão com caramujos, camarões e algas.
    • Você encontrará plantas em pet shops e lojas próprias para aquários.
    • Pesquise bem o vendedor antes de fazer a compra. É importante comprar apenas plantas saudáveis e limpas.




    4º Plante a partir de ramos caso não queira investir muito no momento. Por mais que o processo seja mais longo, esse é o caminho mais econômico. Você precisará comprar ramos de plantas já existentes em lojas de aquários. Encontre o nó mais baixo do ramo e remova as folhas abaixo dele; em seguida, plante-o no substrato para que ele se enraíze no solo.

    • Se conhece alguém que tem um aquário, peça que a pessoa corte um ramo da planta dela.


    5º Varie os tamanhos das plantas para criar um aquário visualmente mais interessante. Crie camadas para que o aquário seja mais atraente, colocando as plantas maiores no fundo. As médias devem ficar no meio e nas laterais, enquanto as pequenas devem decorar o fundo e a frente.

    • As menores plantas de água doce normalmente têm cerca de 2,5 cm.
    • Complete a decoração com madeiras, pedras e estátuas. Use-as para amarrar as plantas, de modo que não seja preciso enterrá-las.



    Montando o aquário

    1º Compre e instale luzes que promovam o crescimento das plantas. As plantas de água doce também precisam de luz para se manterem vivas, pois passam pelo processo de fotossíntese para receber energia e nutrientes. Confira as necessidades específicas das plantas que comprou, pois elas variam bastante. Lâmpadas fluorescentes de amplo espectro e de LED são boas opções. Se preferir, coloque o aquário perto de uma janela.

    • Algumas plantas precisam de muita luz, o que torna a pesquisa essencial.
    • Para começar, limite-se a 2,5 watts fluorescentes para cada 4 litros, a menos que queira instalar um sistema de dióxido de carbono no aquário.



    2º Trate as plantas em quarentena antes de colocá-las no aquário. As plantas novas costumam ter muitas peses que podem ameaçar a vida no seu aquário. Os caramujos e os camarões se reproduzem rapidamente e podem encher o tanque se não forem contidos. Além disso, as plantas podem introduzir bactérias e doenças ao ambiente. A quarentena o ajudará a identificar as pragas antes de colocar as plantas no aquário.É uma boa ideia também tratá-las com uma solução de alvejante.

    • Para fazer o tratamento, misture 1 parte de alvejante com 19 partes de água. Mergulhe as plantas por dois a três minutos, dependendo da sensibilidade delas. Enxague-as bem antes de colocá-las em água sem cloro.
    • Para evitar infestações de caramujos, mergulhe as plantas em água salgada. Misture um quilo de sal de aquário ou sal kosher em quatro litros de água. Mergulhe as plantas por 20 segundos, mantendo as raízes fora do líquido. Enxágue bem com água doce antes de colocá-las no aquário.
    • Espere uma semana de quarentena antes de colocar as plantas no aquário.


    3º Adicione um substrato próprio para plantas no aquário e cubra-o com cascalho. O substrato é o material usado para cobrir o fundo do aquário; para se criar plantas, você precisará de um material rico em nutrientes, o que costuma ser bastante caro. Os substratos bons para plantas costumam enturvecer a água com os movimentos no aquário, mas isso pode ser evitado com uma camada fina de cascalho.

    • O substrato fértil Seachem Flourite contém todos os nutrientes necessários e é vendido nas mais diversas cores.
    • A argila e a laterita são boas opções, mais em conta. O problema é que elas demoram para assentar no aquário.
    • O substrato Aqua Soil tem bons nutrientes, mas baixa o pH da água para 7; esse valor é ideal para plantas, mas pode ser nocivo para alguns peixes. Confira os valores ideais para saber qual a melhor opção para você.
    • O cascalho sozinho não é suficiente para nutrir as plantas.


    4º Enterre as plantas que precisam do substrato para receber nutrientes. Algumas espécies precisam ficar enterradas no substrato para absorver os nutrientes necessários, portanto, faça isso, mas não as afunde demais, ou você vai cobrir o rizoma delas, o que pode causar a morte da vegetação.

    • Tome cuidado para não ancorar uma planta em cima da outra.


     5º Amarre as plantas restantes às pedras ou decorações do aquário para que elas formem raízes. Algumas espécies, como a samambaia de java e a anúbia anã, preferem formar raízes nas pedras e nas madeiras. Nesse caso, basta amarrá-las com uma linha de pesca, dando algumas voltas ao redor da pedra, fixando tudo no fundo do aquário.

    • Troncos e pedras vulcânicas são boas opções para se ancorar plantas.


    6º Adicione os peixes após uma semana. É importante que as plantas se estabilizem no aquário antes dos peixes chegarem no local. Caso já tenha peixes, transfira-os para um aquário temporário; se ainda não os comprou, espere terminar o tanque para fazê-lo.

    • Os dejetos dos peixes ajudarão a alimentar as plantas.
    • Resista à tentação de colocar os peixes logo de cara. O aquário precisa passar por um processo chamado de ciclo, no qual as condições da água se estabilizam a ficam seguras para os peixes. Os bichinhos vão morrer caso você os coloque antes da hora.

    Cuidando das plantas




    1º Apare as plantas que crescerem demais para que não entrem em decomposição. Muitas espécies crescem rapidamente, tornando a poda uma necessidade. Caso as plantas cresçam além do aquário, saiba que as partes fora da água vão morrer. Use uma tesoura afiada para cortar os excesso.

    • Outra opção seria comprar espécies que crescem devagar.    

    2º Limpe o aquário semanalmente para manter o aquário saudável. As plantas não precisam de tantas trocas de água quanto os peixes, mas o processo ainda é necessário para o bem-estar do habitat. Comece raspando as algas das laterais e removendo 15% da água com um sifão, focando nas áreas próximas dos cascalhos e ao redor das decorações. Reponha os 15% com água fresca e sem cloro.

    • Não coloque o sifão no leito das plantas, ou você pode acabar matando elas. Mantenha-o acima do substrato.
    • Os camarões e o peixe-gato comem algas e podem ser uma boa adição ao aquário, dependendo das espécies que você já tem.
    • A limpeza também é conhecida como troca da água. Algumas pessoas gostam de limpar o aquário inteiro de meses em meses, mas isso é prejudicial para o ecossistema dos peixes e das plantas. É melhor usar filtros para a limpeza.

    3º Acelere o crescimento das plantas e mantenha-as saudáveis com fertilizante. Por mais que as plantas não precisem de fertilizantes, principalmente por conta dos dejetos dos peixes, o produto pode ajudá-las a crescer mais fortes e saudáveis. Experimente alguma das seguintes opções:

    • Adicione fluorita direto no substrato, dando ferro e nutrientes para as plantas.
    • Adicione fertilizante para raízes próximo das plantas que precisam ser enterradas no substrato. As pelotinhas continuarão fertilizando as plantas por cerca de três meses.
    • Adicione fertilizante líquido uma ou duas vezes na semana. Trata-se de uma boa opção para plantas amarradas às pedras.
    • Instale uma bomba de CO2, que será absorvido pelas plantas e convertido em oxigênio. Caso tenha um aquário que precisa de muita luz, o CO2 acelera a fotossíntese e reforça a renovação do oxigênio no tanque.


     4º Não deixe as plantas secarem. É importante não deixar que elas fiquem fora da água, ou elas acabarão morrendo. Se quiser cultivar espécies adicionais para o aquário, faça-o em baldes com água doce.

    • É possível mantê-las em baldes por tempo indeterminado, desde que elas tenham água limpa e iluminação adequada. As plantas que precisam ser enterradas devem ser ancoradas caso vão ser mantidas no balde por muito tempo. Lembre-se de trocar a água todas as semanas.


    Dicas

    • Caso tenha um problema com as algas, adicione alguns camarões de água doce no aquário para comê-las. Eles se dão bem com peixes tetra e barrigudinhos.
    • Escolha plantas compatíveis com os seus peixes, ou eles podem comê-las ou destruí-las.

    Avisos

    • Não descarte as plantas em rios locais ou no vaso sanitário, pois elas podem acabar interferindo com a flora nativa do local. Seque-as e jogue-as no lixo.
    • Caso tenha lagostins no aquário, saiba que eles vão arrancar as plantas e comê-las.

    Materiais Necessários

    • Aquário.
    • Substrato ou areia...
    • Pinças e tesoura para plantar as plantas e manutenção das mesmas
    • Rochas e troncos para decoração.
    • Sistema de filtragem. (Filtro ou Sump)
    • Plantas de água doce.
    • Fonte de luz de amplo espectro.
    • Peixes de água doce.
    • Fertilizantes líquidos ou em capsulas. 
    • Co2 para as plantas.
    • Rede para peixes.
    • Turmalina negra para equilíbrio da água.
    • Ração para os peixes.
    • Medidor de pH.
    • Acelerador Biológico para ajudar (opcional serve para acelerar o desenvolvimento do aquário)
    • Sifão.


    Fonte: https://pt.wikihow.com/Cultivar-Plantas-Aqu%C3%A1ticas-de-Aqu%C3%A1rio

    Aquário Low Tech de baixa manutenção

    LOW TECH

    1) INTRODUÇÃO

    Ao pensarmos em aquários plantados, logo nos vem à mente belos layouts, com paisagismo milimetricamente planejado, um belo carpete na frete e plantas estrategicamente dispostas no meio e no fundo, dando um colorido todo especial ao ambiente em que são inseridos.

    Muitas vezes o preço para se ter esse belo aquário, implica em equipamentos sofisticados que se resumem em iluminação forte, com lâmpadas especiais, injeção de gás carbônico, substrato fértil de qualidade e filtragem potente. Isso sem contar na manutenção com podas constantes, fertilização líquida e nas sagradas trocas parciais de água semanais. Enfim, exige-se uma certa dose de dedicação do aquarista.

    Todavia, um novo conceito de aquarismo plantado tem se demonstrado bastante interessante. São os aquários montados com plantas menos exigentes nos quesitos iluminação e fertilização. Além disso, usa-se plantas de crescimento mais lento, o que evita a necessidade de podas constantes.

    Tais aquários são classificados como "low tech" ou de baixa manutenção. Tal conceito é o inverso dos chamados aquários "high tech".

    Podemos definir um aquário low-tech como o que não possuiu adição de gás carbônico,iluminação intensa e o substrato não precisa ser necessariamente fértil. Os aquários "low tech" podem ser sustentados por processos biológicos naturais para fornecer às plantas os nutrientes necessários.

    Tais aquários são de manutenção mais simples, pois dispensam:

    - Podas constantes: As plantas são de crescimento lento
    - Fertilização: Pode-se até dispensar substrato fértil. Fertilização líquida, só se o aquarista desejar e mesmo assim esporadicamente.
    - Poucos problemas com algas.
    - Menor gasto com energia elétrica, devido a não necessidade de forte iluminação.

    2) NUTRIENTES

    A inexistência de injeção de CO2 somada á eventual ausência de substrato fértil, implica em um crescimento mais lento das plantas e, consequentemente a taxa de absorção de nutrientes pelas plantas também é minimizada. A maioria das plantas "low tech" conseguirão sobreviver com os resíduos dos peixes e restos de ração. Todavia, essa relação entre nutrientes e desenvolvimento das plantas pode encontrar defasagem a longo prazo. Diante desse quadro, revela-se conveniente acrescentar micro e macro nutrientes em pequenas quantidades a cada 10 dias em média. Existem no mercado diversos fertilizantes líquidos que exercerão esse papel com eficiência. A observação do aquarista é o melhor indicador da necessidade de acrescentar ou não algum fertilizante líquido.

    Em aquários low tech com substrato fértil, a adição de fertilizantes líquidos pode ser dispensada ou minimizada.


    3)Iluminação

    A iluminação de um aquário plantado deve ser dimensionada levando em consideração o sistema como um todo. As plantas são pouco exigentes nesse quesito. Além disso, não há nutrientes "sobrando" na água. Dessa forma, a iluminação deve ser moderada, de forma a evitar que sobre espaço para a proliferação de algas. Algo em torno de 0,2 a 0,5 watts por litro é o suficiente.


    4) Substrato

    O substrato pode ser inerte apenas, ou seja, cascalho de rio ou areia de filtro de piscina. O importante é que sejam neutros. O uso de substrato fértil é opcional, mas pode ser usado, principalmente se houver uma quantidade de plantas maior no aquário. A colocação de substrato fértil exigirá maior atenção para o risco de surgimento de algas. Uma alternativa para quem quer acrescentar substrato fértil com a opção de retirá-lo quando desejar, é usar o sistema de vasos. Corte garrafas pet na base, na altura que for mais conveniente. Coloque substrato fértil e cubra com areia. Coloque a planta nesse vaso improvisado e enterre no aquário.

    5) Filtragem

    Deve ser dimensionada de acordo com os peixes que vão ser mantidos no aquário. Como em todo aquário plantado, sugerimos especial atenção na filtragem biológica. O mais importante é usar filtros com grande capacidade de armazenamento de mídias. O uso de cerâmicas de qualidade ajudam nesse quesito. Opte por vidro sinterizado ao invés de cerâmicas tradicionais. A filtragem química, pode ser abolida pois, caso existente, poderá absorverá nutrientes importantes para as plantas. Se ainda assim desejar fazê-la, use o Seachem purigen no lugar do carvão.


    6) Escolhas das plantas

    Esse é o ponto fundamental para o sucesso desse tipo de aquário. A opção deve ser baseada em plantas pouco exigentes no quesito iluminação e CO2. Se não houver substrato fértil, também deve-se optar por plantas que dispensam um solo altamente nutrido.

    Isso não significa pouca opção de plantas. Pelo contrário, existem diversas espécies de plantas hidrófilas e aquáticas que se encaixam nessa configuração.

    Essa seção foi criada justamente para oferecer plantas para aquaristas que não possuem o mínimo exigido para um aquário plantado, mas pretendem usufruir da beleza representada por uma flora aquática bem dimensionada e da qualidade de água proporcionada.


    4.3. - Plantar
    Este passo é o mais importante num aquário low-tech. É necessário plantar densamente o aquário, tão densamente que quando visto de cima, apenas seja possível ver 10-15% do substrato. Devemos ter pelo menos 50% de plantas de crescimento rápido. Estas irão ajudar a absorver os nutrientes na coluna de água e ajudar no seu ciclo. À medida que as plantas de crescimento rápido crescem e se estabelecem, podemos ir alterando-as por outras espécies que desejemos manter. Deve-se sempre manter uma grande quantidade de massa vegetal. Podas drásticas podem levar a surtos de algas devido a uma mudança brusca na quantidade da massa vegetal presente no aquário.


    4.4. – Filtro

    Certifique-se que tem um bom filtro, com vazão adequada (4 a 5 vezes o volume do aquário por hora) e que este permite uma boa circulação de água. Isto ajuda a dispersar os nutrientes uniformemente entre as plantas e evita áreas estagnadas, onde as plantas não recebem nutrientes, definhando e dando origem a algas. Utilize um filtro sem carvão ativado, uma vez que este neutraliza os nutrientes presentes na coluna de água do aquário. 


    4.5. – Peixes

    Depois de montar o aquário, aguarde entre três ou quatro semanas para ver como este se comporta e para ver como as plantas reagem. Verifique também se os parâmetros da água estão corretos. Se tudo estiver dentro dos parâmetros e caso tenha o aquário densamente plantado, então pode ir em frente e adicionar uma fauna algueira como caramujos red ranhorn ou ampulárias. Passadas 2-3 semanas, e se tudo está a seguir o rumo certo, então sim, pode adicionar os restantes peixes. Seria boa ideia ir adicionando peixes em pequenas quantidades ao longo das próximas semanas.


    4.6. – Fertilização

    Nesse tipo de aquário, em regra a fertilização é dispensada. Todavia, caso o aquarista verifique algum indício de deficiência de nutrientes, pode usar fertilização de macro nutrientes (principalmente potássio). Recomenda-se usar doses menores da recomendada (metade) para avaliar o desenvolvimento das plantas.

    Caso note que as plantas apresentam carências, pode sempre aumentar um pouco a dose. A fertilização líquida nesse tipo de aquário deve ser esporádica, apenas em casos excepcionais. Em regra, as plantas low tech retirarão seus nutrientes do próprio sistema.


    4.7. – Manutenção

    A manutenção de um aquário low-tech baseia-se em:

    •Fertilização reduzida (esporadicamente ou quando as plantas apresentarem deficiência nutricional);

    •Podar as plantas para assegurar a estética e incentivar um crescimento vigoroso;

    •Aspirar cuidadosamente o substrato a fim de eliminar excessos de detritos;

    •Alimentar os peixes todos os dias;

    •Realizar TPA (troca parcial de água). Em aquários plantados recomenda-se trocar 30% semanalmente. Com low tech recomendamos intervalos maiores (a cada 15 dias, por exemplo). É justamento dos detritos que as plantas retirarão seus nutrientes. Todavia, não se deve deixar acumular sujeira, sob o risco de atingir níveis alto de amônia, altamente prejudicial á fauna.
    Como podem ver, é possível criar excelentes montagens usando técnicas low-tech, sendo necessário apenas alguma paciência! 

    Em geral, plantas low-tech são uma ótima pedida para quem tem pouco tempo para cuidar de um aquário plantado, pois além de algumas terem o crescimento lento, elas não necessitam de tantas podas e ainda são bem resistentes. 

    CO2 é necessário? Devo usar? Como usar?

    Se formos analisar pelo lado da sobrevivência das plantas o CO2 é dispensável para uns 40% das especies de plantas aquáticas que usamos ....elas podem crescer e se multiplicar tranquilamente sem o uso do CO2....é claro que nunca adquirirão aquela exuberância que o CO2 proporciona.quando injetado, quer seja em aquários ou em lagos. São poucas plantas que sobrevivem sem gás carbônico., as plantas vermelhas , carpetes e outras diversas plantas verdes e amarelas não sobrevivem sem o CO2.

    Entretanto há outros detalhes a se considerar como, por exemplo, a fauna que vai entrar no aquário principalmente se ele for ter plantas, e quanto mais plantas tiver maior a influencia delas no pH da água...pois a presença de plantas acaba alcalinizando o pH da água , porque quanto mais plantas maior o consumo do CO2 naturalmente gerado no aquário (respiração de peixes e plantas) e consequentemente também maior a produção de oxigênio mas o pH tende a aumentar, e para que este não tenha um aumento expressivo a presença de tamponadores (cascalho contendo íons cálcio, ou mesmo calcário) ajuda impedir que o pH suba a níveis críticos para a fauna, se bem que exige maior injeção de CO2 no sistema caso se pretenda manter um pH mais baixo (acido).

    O CO2 é usado pelas plantas como fonte primaria de carbono na fotossíntese para produção de moléculas de glicose que fornecem a energia para as plantas.( a molécula de glicose tem 6 átomos de carbono )

    Baseado em observação de nossa grande quantidade de tanques, onde produzimos nossas plantas sem nenhum artifício externo com absoluto sucesso (água totalmente parada e praticamente sem renovação ou trocas, tendo em vista que a água em nossos tanques é nascida no próprio tanque por afloramento do lençol freático ao contrario de pisciculturas normais que tem a água proveniente de rios próximos) tivemos a ideia de imitar isso em aquários substituindo apenas a fonte luminosa natural (sol ) por lampadas e isso nos mostrou ser perfeitamente possível e daí depois de anos de pesquisa termos chegado aos AQUARIOS AUTOCICLANTES que foi uma evolução do processo anterior dos tanques (ou lagos ) autociclantes.....onde a coexistência de peixes, caracóis, microrganismos, e plantas (e claro uma fonte luminosa) adquirem um equilíbrio perfeito e mantêm o sistema, precisando apenas de uma jardinagem para controlar o aumento da quantidade de plantas.

    Normalmente em autociclantes o CO2 é dispensável desde que escolhamos espécies de plantas (a grande maioria) que não sejam exigentes, e mesmo no caso de algumas, como em carpetes de Hemianthus callitricoides, onde usamos o CO2 apenas para a formação do carpete e depois retiramos o CO2, e ele se mantêm formado sem demonstrar carência desde que a iluminação se mantenha adequada. Outro motivo de se evitar o suo de CO2 em aquários autociclantes é que usamos caracóis para a limpeza de vidros, rochas e cascalho e em pH acido as conchas dos caracóis são corroídas levando-os à morte

    Hoje em dia já se preconiza a NECESSIDADE de CO2 e NUTRIENTES em lagos,e toda uma parafernália que funciona como detectora e depois como injetora do que falta na água, o que achamos até um exagero, a menos que queiramos cultivar plantas da pequena minoria de plantas exigem o CO2 por seu alto metabolismo, mas é dispensável quando a maioria das plantas podem muito bem crescer bem sem nada disso.

    Resumindo, o uso de CO2 gera realmente plantas mais exuberantes mas também exige do aquarista muito maior manutenção com podas pois as plantas crescem muito mais rapidamente, e para quem procura um aquário com menos trabalho de manutenção aconselhamos a escolha de plantas que não necessitem da adição de CO2...infelizmente a maioria das plantas que formam carpetes dependem do uso do CO2...estamos iniciando testes de tolerância a ausência ao CO2 e por enquanto apenas as sagitárias de pequeno porte e uma espécie nativa de echinodorus, foram muito bem em ausência de CO2 e a Hemianthus callitricoides apesar de precisar do CO2 na formação pode viver depois de formada sem a adição do gás.


    Iluminação adequada para aquário plantado

    MANEIRA CORRETA DE PREPARAR.

    Muitas dúvidas surgem quanto a melhor forma de utilizar uma iluminação de aquário plantado e ainda como abranger e ainda melhorar a distribuição das lâmpadas nas luminárias e ainda não deixar as sombras dentro de seu aquário. Para falar disto temos algumas relações existentes que devem ser respeitadas, dentre elas temos Watts X Lúmens X Litro X Altura, além de tudo isto precisamos sempre levar em conta a luminária que será utilizada, bem como o tipo de lâmpada e o seu fotoperíodo utilizado.


    Como acontece o processo de fotossíntese nos aquários











    O processo de fotossíntese acontece na presença de luz que fica ligada diretamente ao crescimento das plantas e também atua diretamente em todo o equilíbrio existente dos aquários. Com isto podemos entender como ideal uma faixa equivalente entre 5.000 a 8.000 Kelvins (temperatura de cor da lâmpada), nesta faixa os comprimentos de onda são o suficiente para a maior parte das plantas aquáticas.



    Apenas luzes não geram um melhor desempenho










    É fundamental ficar atento para as luminárias que cobrem todo o comprimento do seu aquário para não deixar assim pontos de sombra dentro do seu aquário. Tudo isto a menos que possa planejar os pontos de sombra, procure eliminar todos.


    O fotoperíodo


    De forma geral devemos deixar um foto período para o sistema de fotossíntese se alimentar, e de forma geral precisamos ter entre 8 a 10 horas diárias e ininterruptas. No começo de uma plantação até a sua estabilização vale muito a pena colocar um timer para que fique oito horas e depois você gradativamente poderá aumentar a luminosidade. Em grande maioria os aquários se dão muito bem com 9 horas diárias,

    Tenha todo o cuidado, e cada um dos pontos devem sempre ser seguidos á risca, pelo simples fator de que você está lidando com vidas, tanto uma vida animal como vegetal e por isso precisa acima de tudo ter bastante cuidado e respeito. É importante sempre que as luminárias cubram todo o comprimento do seu aquário mas não sejam nem muito fortes nem muito fracas para que as plantas possam viver bem.

    Tipos de plantas para lago ornamental

    As espécies de plantas específicas para lagos ornamentais são divididas em: flutuantes, submersas, submersas com folhas emersas, palustres, marginais e anfíbias. Cada uma delas contribui muito para que a água não se torne muito esverdeada.
    Essa contribuição acontece por meio da absorção dos nutrientes que serviriam às micro-algas em suspensão, responsáveis pela água verde e também pelo sombreamento que minimiza os efeitos do excesso de incidência solar.







    FLUTUANTES


    Essas são as plantas que ficam na superfície, como os aguapés, alfaces-d’água, lentilhas, salvínias e outras. Necessitam de sol em abundância e servem como sombra parcial da superfície quando o calor do sol é muito forte.

    Contribuem também para a desova dos peixes das espécies de kinguios e carpas, entre outros. O aguapé e a alface-d’água não se dão bem em água com PH alcalino, ou seja, em lagos de alvenaria sem vedação.


    As flutuantes também despoluem a água e retiram nutrientes que serviriam para as microalgas verdes, no entanto, como são alimento para as carpas, devem ficar separadas desses peixes para evitar transtornos como entupimentos de filtros.



    SUBMERSAS

    Já esse tipo de espécie é mais utilizada em aquários do que em lagos, pois não ficam visíveis quando se observa por cima. Entretanto elas são importantes para oxigenação da água, mantendo micro-organismos nocivos (ruins) afastados.


    Além disso, muitas dessas espécies necessitam de CO2. Consulte nossa lista de plantas pouco exigentes clicando aqui.

    SUBMERSAS COM FOLHAS EMERSAS

    Em geral são as nymphaeas e lótus, essas espécies necessitam de bastante sol e aceitam também a sombra, contudo, não costumam florescer nessas condições. Precisam de uma profundidade razoável, considerando que seria plantada em um vaso grande com substrato fértil, e teria ainda que restar uma coluna d’água de uns 20 a 30cm acima do vaso. No máximo 50 cm, dependendo da espécie.

    As nymphaeas também podem ser plantadas em aquários. Proporcionam muita sombra sem o inconveniente das raízes serem comidas e espalhadas quando em lagos, mas suas folhas têm curta duração.

    Um detalhe que deve ser observado com elas, é que as do tipo tropical (como a nymphaea caerulea), por serem menores, desenvolvem-se muito bem quando plantadas entre 20 e 30cm de profundidade. Já as de clima temperado (como a nymphaea sp rubra) necessitam de uma profundidade entre 30 e 50cm (além da altura do vaso).



    PALUSTRES E MARGINAIS

    As do tipo marginais preferem locais rasos e são de ótimo abrigo para a vida silvestre. Já as do tipo  palustres são características de locais encharcados. É fácil confundí-las, pois muitas plantas palustres podem se comportar como marginais, invadindo os lagos nesses espaços também. Conseguem se desenvolver tanto com sol forte como em sombra parcial.

    As plantas mais comuns são o papirus-gigante papirus-anão, sombrinha-chinesa, cavalinha, junco, taboa, lírio-do-brejo, copo-de-leite, etc. São ótimas plantas para o filtro de plantas e devem, preferencialmente, ser plantadas em vasos. Em cuidados com o substrato, deve-se colocar pedras para evitar que os peixes o revirem. É conveniente ainda o replantio uma vez ao ano.




    ANFÍBIAS

    São comumente utilizadas em aquários. Como exemplo, temos as anúbias, eleocharis, musgos, samambaias d'água, entre outras. Muito utilizadas em troncos e rochas, quando em aquários.











    PAISAGISMO


    São muitas as opções de plantas para o paisagismo de um lago, no entanto, é importante que a planta escolhida atenda aos seguintes fatores:

    - Estar em harmonia com o jardim, com a residência e com o próprio lago;
    - Possuir folhas perenes e de tamanho grande e flores duradouras para contribuir na redução da manutenção quanto à retirada de folhas e flores que poderiam cair na água;
    - Ter raízes não agressivas e não superficiais;
    - Galhos não quebradiços;
    - Se o lago for visitado por crianças pequenas deve-se cuidar para que não sejam tóxicas.

    Devemos cuidar que muitas plantas palustres têm caráter invasivo. Caso o lago não seja de alvenaria, deve-se controlar o crescimento ou até mesmo evitar o plantio dessas plantas em suas bordas, uma vez que podem avançar e tomar conta do lago.


    Trepadeiras são boas opções de sombra. Elas podem ser mantidas em pérgolas, caramanchões e suportes naturais.